Sou fraco guerreiro; fraco mas livre eu quero ser.
Estendo
para Ti a minha mão atrofiada (Lc 6, 6-11) pelos olhares e critérios daqueles
que se acham donos do mundo e dos outros.
Humilho-me
diante deles para receber como única glória o Teu amor que perdoa e liberta.
Mas
porque Te chamo “Senhor”, se não faço aquilo que me dizes (Lc 6, 46-49)?
Tantas
vezes que a casa da minha vida já foi varrida pelas tempestades da vida.
Tudo
o que não está em Ti é pó e areia.
E
lá continuam os meus cálculos sobre mim mesmo e sobre o que os outros pensam de
mim.
E se fizesse contas ao peso da Cruz do Senhor na minha vida (Lc 14, 27-35)?
Ou será que ela não pesa nada comparando com as honras do mundo e dos homens?
O
que pesa mais, afinal, na minha vida? O que lhe dá sentido?
Seguir
a bandeira de Cristo que dá sabor e força à vida, ou a bandeira das honras que
hoje vêm e amanhã desaparecem, nunca sem antes nos aprisionar?
Visto
o uniforme da fé, mas sou um espião do exército inimigo, ou um mercenário que só
quer o melhor dos dois lados.
Servo
hipócrita, que gastas os bens do Teu Senhor e não esperas a Sua chegada (Mt 24,
45-51).
Se
eu soubesse que o Senhor viria amanhã, como viveria o dia de hoje?
Meu
Deus, tende piedade de mim, que sou pecador (Lc 18, 9-14).
Quero
ostentar bem no alto da minha vida a bandeira de Cristo.
Quero
ouvir o Seu chamamento na Sua Palavra;
Lutar
fielmente com as armas da verdade, da humildade,
da
oração e do serviço desprendido.
Quero
integrar as fileiras dos homens livres porque filhos de Deus,
Resgatados
pela paixão do Senhor Jesus.
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