quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As duas bandeiras (EE 136)

Acolhe-me, Senhor, debaixo da Tua bandeira da Cruz para combater o exército dos meus pecados.
Sou fraco guerreiro; fraco mas livre eu quero ser.
Estendo para Ti a minha mão atrofiada (Lc 6, 6-11) pelos olhares e critérios daqueles que se acham donos do mundo e dos outros.
Humilho-me diante deles para receber como única glória o Teu amor que perdoa e liberta.
Mas porque Te chamo “Senhor”, se não faço aquilo que me dizes (Lc 6, 46-49)?
Tantas vezes que a casa da minha vida já foi varrida pelas tempestades da vida.
Tudo o que não está em Ti é pó e areia.
E lá continuam os meus cálculos sobre mim mesmo e sobre o que os outros pensam de mim.
E se fizesse contas ao peso da Cruz do Senhor na minha vida (Lc 14, 27-35)?
Ou será que ela não pesa nada comparando com as honras do mundo e dos homens?
O que pesa mais, afinal, na minha vida? O que lhe dá sentido?
Seguir a bandeira de Cristo que dá sabor e força à vida, ou a bandeira das honras que hoje vêm e amanhã desaparecem, nunca sem antes nos aprisionar?
Visto o uniforme da fé, mas sou um espião do exército inimigo, ou um mercenário que só quer o melhor dos dois lados.
Servo hipócrita, que gastas os bens do Teu Senhor e não esperas a Sua chegada (Mt 24, 45-51).
Se eu soubesse que o Senhor viria amanhã, como viveria o dia de hoje?

Meu Deus, tende piedade de mim, que sou pecador (Lc 18, 9-14).


Quero ostentar bem no alto da minha vida a bandeira de Cristo.
Quero ouvir o Seu chamamento na Sua Palavra;
Lutar fielmente com as armas da verdade, da humildade,
da oração e do serviço desprendido.
Quero integrar as fileiras dos homens livres porque filhos de Deus,
Resgatados pela paixão do Senhor Jesus.

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